11 dezembro, 2010

Felicidade

Alguns dias nos perguntamos porque tudo está sempre errado, e porque não somos "felizes". Os problemas diários cegam nossa visão, parecendo que a vida foi sempre assim, difícil, sofrida e triste.

Mas então acontece. Aqueles pequenos momentos de alegria, que fazem com que você ganhe o dia. Um telefonema de uma pessoa querida, uma boa notícia, encontrar com os amigos para fazer simplesmente nada. E você pensa "como seria bom se fosse assim o tempo todo... Queria que essa alegria durasse mais tempo". Você mal aproveitou o momento, e já está se preocupando com quando ele vai acabar.

Mas e se a dita felicidade for apenas isso? Esses pequenos momentos que a vida nos proporciona, e que as vezes não damos o devido valor? A felicidade suprema, na cabeça de todos, parece uma coisa inatingível. Mas será que não é por que estamos olhando da maneira errada? A vida sempre vai ter problemas, dificuldades e contratempos, e se for levar isso em consideração, nunca se poderia ser "completamente" feliz. Mas acho que ser feliz não significa não ter problemas. Acho que na verdade é saber aproveitar o que a vida oferece de bom, mesmo que o mundo pareça ruir ao seu redor.

Uma pessoa pode se considerar feliz quando sabe aproveitar e dar valor aos pequenos momentos de alegria, fazendo-os durar o maior tempo possível. Não apenas enquanto ele está acontecendo, mas também na memória quando ele já acabou. E, pensando desse jeito, acho que posso dizer que sou uma pessoa feliz. Tenho meus problemas (e muitos) e minhas dificuldades, mas quando encontro meus amigos tento aproveitar essa alegria ao máximo possível, recarregando minhas energias para enfrentar a vida real. As memórias que tenho com eles são essenciais para me manter animada e de cabeça erguida, sem sucumbir ao que aparece na minha frente.

E por isso, meus queridos amigos que estão lendo esse post, sou eternamente grata a vocês. Obrigada por me tornarem uma pessoa mais feliz ^^

22 maio, 2010

Cém dias entre céu e mar

Na minha facul um grupo de professores inventou uma coisa que irrita muitos alunos, o projeto "Universidade que lê". A cada semestre é selecionado um livro para cada turma e os alunos tem que ler o livro e realizar uma atividade em cima dele, e conta 1 ponto na média de alguma matéria. Bom, o sistema é um pouco falho, então apenas nesse semestre, que já é o meu terceiro, tive que realmente ler o livro. "Cém dias entre céu e mar" foi o livro escolhido para esse começo de ano, e conta a história de Amyr Klink (em suas próprias palavras) que fez uma viagem sozinho em um barco a remo (ligeiramente modificado) entre Lüderitz, na Namíbia, e Salvador, Bahia. Sim, ele atravessou o Atlântico remando (:



Uma coisa que me "pegou" de um jeito muito forte no livro foi a determinação dele em busca de seu sonho, seu objetivo. No livro ele mesmo comenta sobre como é gratificante conseguir traçar um grande objetivo para sua própria vida, e correr atrás dele. E isso me fez pensar qual é o grande objetivo da minha vida, pelo menos no momento, e percebi que atualmente eu não tenho nada no estilo. Quero muito terminar a faculdade? Sim, claro. Quero arranjar um emprego na minha área? E COMO! Mas nada disso é como aquele sonho norteador, que você quer mais que tudo conseguir realizar.

Já tive um sonho mais ou menos nessa proporção, que era conseguir estudar na Anhembi Morumbi, e já tive a mesma sensação de Amyr Klink de sonho realizado e dever cumprido em um normal dia de abril do ano passado, enquanto estava na biblioteca da faculdade e me lembrei que um ano antes o que eu mais queria era poder estar lá como aluna, e que "agora" era verdade. Mas desde essa constatação, não tive mais nenhum sonho, nada que desejasse com todas as minhas forças. Acho que essa é a minha grande frustração no momento, o que anda me deixando tão desanimada. O vazio que sinto a tanto tempo e não sei porque insiste em me perseguir pode não ser a falta de alguém do meu lado, mas sim de um objetivo, algo para nortear minha vida.

Muitas pessoas buscam o "real sentido da vida", o motivo de nossa existência. Talvez seja apenas isso. O cuidado e carinho de se nutrir um sonho(s) e objetivo(s) na vida e a felicidade de vê-lo tornar-se realidade...

09 maio, 2010

Feliz Dia das Mães ^^

'Passeando' pela Saraiva com um amigo meu uns tempos atrás, encontramos um livro muito interessante, "O Livro das Listas", que possui listas diversas sobre temas incomuns. Uma das listas me pareceu particularmente interessante para o dia de hoje, então resolvi postá-la...

"Se 29 homens fossem conhecidos pelo nome de solteiro de suas mães"

Em nossa sociedade, uma mulher casada perde parte da sua identidade assumindo o sobrenome de família do marido. [...] Parece apropriado voltar o holofote, dessa vez, para o ramo maternal responsável por metade do dote genético dos imortais e mortais do mundo.

1. Willian Arden (Shakespeare)
2. Isaac Ayscough (Newton)
3. Johann Sebastian Lämmerhirt (Bach)
4. George Ball (Washington)
5. Thomas Randolph (Jefferson)
6. Johann Wolfgaang Textor (von Goethe)
7. Wolgaang Amadeus Pertl (Mozart)
8. Napoleão Ramolino (Bonaparte)
9. Ludwig Keverich (van Beethoven)
10. Abraham Hanks (Lincoln)
11. Charles Wedgwood (Darwin)
12. Charles Barrow (Dickens)
13. Karl Pressburg (Marx)
14. Sigmund Nathanson (Freud)
15. George Bernard Gurly (Shaw)
16. Winston Jerome (Churchill)
17. Albert Koch (Einstein)
18. Charlie Hill (Chaplin)
19. Ernest Hall (Hemingway)
20. Frank Garaventi (Sinatra)
21. Mick Scutts (Jagger)
22. Sylvester Labofish (Stallone)
23. Stephen Pillsburry (King)
24. Arnold Jedrny (Schwarzenegger)
25. Michael Scruse (Jackson)
26. Osama Ghanem (bin Laden)
27. Tiger Punsawad (Woods)
28. Antonio Castro (Palocci)
29. Heitor Monteiro (Villa-Lobos)

Fonte: "O Livro das Listas" - David Wallechinsky e Amy Wallace


01 maio, 2010

Le Fée Verte

Ano passado, em uma fase meio de brisas e sei lá o que, escrevi esse poema (ou tentativa de poema, rsrs) que está ai em baixo.
Por mais díficil que pareça de acreditar, NÃO, eu não estava gostando de ninguém na época, apenas saiu, rsrs...

Sem mais delongas:



Le Fée Verte

Assim como bebida forte,
Que entra em seu sistema e lhe altera os sentidos;
Assim como veneno,
Que corrói o corpo e a alma
E lhe destrói aos poucos...
Assim é o efeito de seu toque em meu corpo
De seus lábios nos meus,
De suas carícias,
De seus abraços.

Bebida viciante, quente,
Que me invade o corpo e transtorna a mente.
Sua fala, seus movimentos,
Coisas da qual já me tornei dependente, e não consigo viver sem.
Necessidade de doses diárias de ti,
Para sossegar o anseio em meu peito.

Veneno mortal, dizimador,
Que me tira a paz.
Faz minha vida girar apenas em torno de ti,
Pouco a pouco matando todo o resto.
Vejo apenas você,
Sinto apenas você,
Vivo apenas por você...

Queria poder me livrar desse sentimento...
Dessa necessidade...
Do meu amor...
Da minha Fada Verde...
Le Fée Verte.

(Leilah Augusta Brazys Nogueira – 1º/03/2009)

Cara nova ^^

Como vocês podem ver (ou no caso, a Isis pode ver, rsrs) o blog está de cara nova.
Estava cansada daquela coisa basicona, sem graça e blablabla, por isso pelo menos o tema eu já mudei, com ajuda da minha grandissíssima amiga Siih.
Ao longo dessa semana pretendo fazer mais alguns ajustes, retomar (ou melhor, iniciar) as postagens e fazer desse blog um lugar digno de ser visitado ^^.

Em breve retornamos com mais brisas bobas, ou não :B

05 abril, 2010

Mais do mestre, Chaplin

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer ás águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter muito dinheiro ou me sentir encorajado para administrar as minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre a minha saúde ou dar graças a Deus por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou entusiasmar com a possibilidade de novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente, esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo só depende de mim.

De volta?

Fui contagiada por esse crescente desejo de expressar idéias e sentimentos, e por isso resolvi ressuscitar esse blog. Mudando a concepção inicial, o blog irá se transformar em um "quebra-galho". Pensamentos, frases, poemas, novidades, um mini-diário extra-oficial e o que mais for preciso entrará aqui.
Obrigada para aqueles que irão acompanhar, e pra quem não for acompanhar... Valeu mesmo assim (:

Beijos e boa semana.