22 maio, 2010

Cém dias entre céu e mar

Na minha facul um grupo de professores inventou uma coisa que irrita muitos alunos, o projeto "Universidade que lê". A cada semestre é selecionado um livro para cada turma e os alunos tem que ler o livro e realizar uma atividade em cima dele, e conta 1 ponto na média de alguma matéria. Bom, o sistema é um pouco falho, então apenas nesse semestre, que já é o meu terceiro, tive que realmente ler o livro. "Cém dias entre céu e mar" foi o livro escolhido para esse começo de ano, e conta a história de Amyr Klink (em suas próprias palavras) que fez uma viagem sozinho em um barco a remo (ligeiramente modificado) entre Lüderitz, na Namíbia, e Salvador, Bahia. Sim, ele atravessou o Atlântico remando (:



Uma coisa que me "pegou" de um jeito muito forte no livro foi a determinação dele em busca de seu sonho, seu objetivo. No livro ele mesmo comenta sobre como é gratificante conseguir traçar um grande objetivo para sua própria vida, e correr atrás dele. E isso me fez pensar qual é o grande objetivo da minha vida, pelo menos no momento, e percebi que atualmente eu não tenho nada no estilo. Quero muito terminar a faculdade? Sim, claro. Quero arranjar um emprego na minha área? E COMO! Mas nada disso é como aquele sonho norteador, que você quer mais que tudo conseguir realizar.

Já tive um sonho mais ou menos nessa proporção, que era conseguir estudar na Anhembi Morumbi, e já tive a mesma sensação de Amyr Klink de sonho realizado e dever cumprido em um normal dia de abril do ano passado, enquanto estava na biblioteca da faculdade e me lembrei que um ano antes o que eu mais queria era poder estar lá como aluna, e que "agora" era verdade. Mas desde essa constatação, não tive mais nenhum sonho, nada que desejasse com todas as minhas forças. Acho que essa é a minha grande frustração no momento, o que anda me deixando tão desanimada. O vazio que sinto a tanto tempo e não sei porque insiste em me perseguir pode não ser a falta de alguém do meu lado, mas sim de um objetivo, algo para nortear minha vida.

Muitas pessoas buscam o "real sentido da vida", o motivo de nossa existência. Talvez seja apenas isso. O cuidado e carinho de se nutrir um sonho(s) e objetivo(s) na vida e a felicidade de vê-lo tornar-se realidade...

09 maio, 2010

Feliz Dia das Mães ^^

'Passeando' pela Saraiva com um amigo meu uns tempos atrás, encontramos um livro muito interessante, "O Livro das Listas", que possui listas diversas sobre temas incomuns. Uma das listas me pareceu particularmente interessante para o dia de hoje, então resolvi postá-la...

"Se 29 homens fossem conhecidos pelo nome de solteiro de suas mães"

Em nossa sociedade, uma mulher casada perde parte da sua identidade assumindo o sobrenome de família do marido. [...] Parece apropriado voltar o holofote, dessa vez, para o ramo maternal responsável por metade do dote genético dos imortais e mortais do mundo.

1. Willian Arden (Shakespeare)
2. Isaac Ayscough (Newton)
3. Johann Sebastian Lämmerhirt (Bach)
4. George Ball (Washington)
5. Thomas Randolph (Jefferson)
6. Johann Wolfgaang Textor (von Goethe)
7. Wolgaang Amadeus Pertl (Mozart)
8. Napoleão Ramolino (Bonaparte)
9. Ludwig Keverich (van Beethoven)
10. Abraham Hanks (Lincoln)
11. Charles Wedgwood (Darwin)
12. Charles Barrow (Dickens)
13. Karl Pressburg (Marx)
14. Sigmund Nathanson (Freud)
15. George Bernard Gurly (Shaw)
16. Winston Jerome (Churchill)
17. Albert Koch (Einstein)
18. Charlie Hill (Chaplin)
19. Ernest Hall (Hemingway)
20. Frank Garaventi (Sinatra)
21. Mick Scutts (Jagger)
22. Sylvester Labofish (Stallone)
23. Stephen Pillsburry (King)
24. Arnold Jedrny (Schwarzenegger)
25. Michael Scruse (Jackson)
26. Osama Ghanem (bin Laden)
27. Tiger Punsawad (Woods)
28. Antonio Castro (Palocci)
29. Heitor Monteiro (Villa-Lobos)

Fonte: "O Livro das Listas" - David Wallechinsky e Amy Wallace


01 maio, 2010

Le Fée Verte

Ano passado, em uma fase meio de brisas e sei lá o que, escrevi esse poema (ou tentativa de poema, rsrs) que está ai em baixo.
Por mais díficil que pareça de acreditar, NÃO, eu não estava gostando de ninguém na época, apenas saiu, rsrs...

Sem mais delongas:



Le Fée Verte

Assim como bebida forte,
Que entra em seu sistema e lhe altera os sentidos;
Assim como veneno,
Que corrói o corpo e a alma
E lhe destrói aos poucos...
Assim é o efeito de seu toque em meu corpo
De seus lábios nos meus,
De suas carícias,
De seus abraços.

Bebida viciante, quente,
Que me invade o corpo e transtorna a mente.
Sua fala, seus movimentos,
Coisas da qual já me tornei dependente, e não consigo viver sem.
Necessidade de doses diárias de ti,
Para sossegar o anseio em meu peito.

Veneno mortal, dizimador,
Que me tira a paz.
Faz minha vida girar apenas em torno de ti,
Pouco a pouco matando todo o resto.
Vejo apenas você,
Sinto apenas você,
Vivo apenas por você...

Queria poder me livrar desse sentimento...
Dessa necessidade...
Do meu amor...
Da minha Fada Verde...
Le Fée Verte.

(Leilah Augusta Brazys Nogueira – 1º/03/2009)

Cara nova ^^

Como vocês podem ver (ou no caso, a Isis pode ver, rsrs) o blog está de cara nova.
Estava cansada daquela coisa basicona, sem graça e blablabla, por isso pelo menos o tema eu já mudei, com ajuda da minha grandissíssima amiga Siih.
Ao longo dessa semana pretendo fazer mais alguns ajustes, retomar (ou melhor, iniciar) as postagens e fazer desse blog um lugar digno de ser visitado ^^.

Em breve retornamos com mais brisas bobas, ou não :B